domingo, 27 de janeiro de 2008

O valor do silêncio




Pense em alguém poderoso. Essa pessoa briga e grita como uma galinha ou olha em calmo silêncio como um lobo? Lobos não gritam. Eles têm uma aura de força e poder. Observam em silêncio. Somente os poderosos, sejam lobos, homens ou mulheres, respondem a um ataque verbal com o silêncio. Além disso, quem evita dizer tudo o que tem vontade, raramente se arrepende por magoar alguém com palavras ásperas e impensadas.

O erro não dito é um silencioso acertado. Exatamente por isso, o primeiro e mais óbvio sinal de poder sobre si mesmo é o silêncio em momentos críticos. Se você está em silêncio, olhando para o problema, mostra que está pensando, sem tempo para debates fúteis. Se for uma discussão que já deixou o terreno da razão, quem silencia e continua a trabalhar mostra que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar a sua derrota. 

Olhe. 
Sorria. 
Silencie.
Vá em frente. 

Lembre-se de que há momentos de falar e há momentos de silenciar. Escolha qual desses momentos é correto, mesmo que tenha que se esforçar para isso. 

Por alguma razão, provavelmente cultural, somos treinados para a (falsa) idéia de que somos obrigados a responder a todas as perguntas e reagir a todos os ataques. Não é verdade. Você responde somente ao que quer responder e reage somente ao que quer reagir. Você nem mesmo é obrigado a atender seu telefone pessoal. Falar é uma escolha, não uma exigência, por mais que assim o pareça. Você pode escolher o silêncio. Além disso, você não terá que se arrepender por coisas ditas em momentos impensados, como defendeu Xenócrates, mais de trezentos anos antes de Cristo, ao afirmar: "me arrependo de coisas que disse, mas jamais de meu silêncio". 

Durante os próximos sete dias, responda com o silêncio, quando for necessário. Use sorrisos, não sorrisos sarcásticos, mas reais. Use o olhar, use um abraço ou use qualquer outra coisa para não ter que responder em alguns momentos. Você verá que o silêncio pode ser a mais poderosa das respostas. E, no momento certo, a mais compreensiva e real delas.


 (por Aldo Novak)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Faça o bem sem ver a quem

A cada um de nós compete uma tarefa especifica, na difusão do bem.
Erga-se para trabalhar, porque as tarefas são muitas e importantes, e poucos são os que têm consciência delas.
Ajude o mundo, para que o mundo possa ajudá-lo.
Estenda seus braços eficientes no cultivo do Bem, para que, quando os recolher, os traga cheios dos frutos abençoados da felicidade e do amor.